O mês de março é marcado como um mês de luta das mulheres pelo fim das desigualdades de gênero, as quais carregam em si discriminações, preconceitos e violência. Violência que nem sempre é física, mas também simbólica.
As formas de luta e denúncia transitam por diversas linguagens e estratégias. A arte é uma delas.
Com esse propósito, as artistas do Coletivo Graj organizaram a exposição Entre peles, memórias e sonhos.
Concluintes do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
Geisiana Conceição, Rosilei Barros, Jessica Coelho e Alaine Gomes representam em suas obras situações de violência a que as mulheres estão submetidas.
Geisiana traz matrizes em que a metáfora das marcas de exploração e violência se expressam.
Rosilei e Jessica recriam em imagens fotográficas os relatos de mulheres de suas famílias.
Alaine constrói uma instalação labiríntica que representa a busca pela liberdade por meio de uma dimensão lúdica presente nos contos de fada.
A exposição abriu a temporada 2015 da Casa da Cultura.
A programação de eventos já está acontecendo a exemplo das Rodas de Chorinho às segundas, Papo no Pátio às quartas e as oficinas de bateria e percussão, violão e teatro.
As inscrições para as oficinas encontram-se abertas de segunda a sexta, da 14 às 18h.
