A Casa

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“... os contrastes (...) integram o espinho na flor”
Galeno d’Avelírio - poeta cruzalmense

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A Fundação Cultural Galeno D'Avelirio tem por finalidade preservar, por sua contínua reinserção na sociedade, o acervo cultural, bem como estimular a cultura e a educação de modo a possibilitar que da mesma efetivamente participem os vários segmentos da comunidade.
Galeno d'Avelírio, O Poeta do Otimismo
Nascido Agnello Gonçalves de Oliveira, em 14 de dezembro de 1892, fez-se poeta Galeno d'Avelírio. Dono de grande talento, destacou-se como orador apaixonado, poeta cuja principal musa foi a sua terra cruzalmense.
Da sua vasta obra, nada foi editado em livro, constituindo-se os jornais em seu principal veículo de divulgação, merecendo destaque o NOSSA TERRA, semanário cruzalmense, e o ITABERABA, da cidade homônima.
Tendo várias composições suas musicadas pela maestrina Zulmira Silvany e outros músicos, Galeno reuniu sua produção poética em sete volumes manuscritos, encadernados e ordenados como obra impressa.
Dono de um otimismo contagiante, conforme relatos de seus contemporâneos, Galeno deixa que isso transpareça nos seus escritos de forma muito clara. Ele, nas palavras de Jorge Guerra, "manteve-se acobertado de qualquer omofinamento ou timidez". Mesmo quando em sofrimento, conservando a alma sempre jovem, "só se pode saber que ele tinha certeza de estar perto o seu fim, por terem sido encontrados ocultos em sua escrivaninha os versos de despedidas oferecidos à sua fiel companheira de todas as horas, sua dedicada esposa".
Galeno d'Averílio, merecidamente o patrono da Fundação Cultural criada para resgatar a memória cruzalmense (da qual ele faz parte), preservar a cultura e estimular o desenvolvimento da arte neste município, deve ser lembrado pela sua maneira bonita de encarar a vidas, sempre pleno de bom humor e otimismo que manteve até o último suspiro, quando ao lhe perguntarem como se sentia, ele respondeu: "Muito bem!'.
"Agnelo Gonçalves de Oliveira" poderá ser esquecido, um dia, pela ingratidão dos homens. Galeno d'Avelírio, o poeta, será eternamente lembrado pelas gerações futuras, como o bardo-pioneiro da musa cruzalmense

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