caixinha de música
com seus sapatos de vidro, suave bailarina,
passeia sobre meu corpo, passeia sobre meu corpo.
com seus saltos de navalha, insólita bailarina,
desliza na minha pele, desliza na minha pele...
e eu te afago, afago... repilo...
exílios, compulsão...
detona meu peito, facínora!
hoje de manhã a lua se pôs feito um pálido sol alaranjado. da mata, esgarçada neblina alça vôo, feérica como os alvos cabelos de uma velha louca. a lua morrente despede-se do sol nascente do outro lado da casa num aceno desesperado de quem jamais se encontrou. e deus ri da minha cara de banjo.
Graça de Sena
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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